Título: Nunca vou me apaixonar
Autor(a): Mari Monni
Número de páginas: 308
Editora: Pitangus
Sinopse: Todo mundo já sofreu por amor. Comigo não foi diferente. Só que, em vez de ficar sofrendo, resolvi fazer um pacto com meus dois melhores amigos:
Nunca vou me apaixonar.
Desde então, levo minha vida de forma descomplicada: muitas mulheres, zero envolvimento.
Prazer, me chamo clichê ambulante.
Mas não desista de mim ainda. Não sou tão superficial assim… As coisas começam a mudar radicalmente quando conheço minha nova vizinha. Ela é linda, inteligente e sexy até o último fio de cabelo ruivo. O único problema é que Clara é virgem. Ou seja, minhas táticas de sempre não funcionarão com ela.
Agora, só me resta sofrer, porque esta será a história de um cafajeste apaixonado sendo obrigado a levar uma vida celibatária. Não sei quanto tempo vou aguentar.
ATENÇÃO:
Não leia este livro em público se você não quer passar vergonha. Ele vai te fazer gargalhar alto e sentir as famosas borboletas no estômago. A autora não se responsabiliza caso você fique completamente apaixonada por Dante e Clara.
“Quanto mais nos aproximamos de uma pessoa, mais vulneráveis ficamos. Passamos a ignorar a confiar, ignorar os sinais [...]”
''Nunca vou me apaixonar'', esse é o pacto que Dante faz com seus amigos depois de ter sofrido uma desilusão amorosa. Eu não fujo de clichê, eu adoooro esse tipo de premissa.
Ele segue naquele típico estilo de quem não se apega, até que chega uma nova vizinha capaz de lhe mostrar que promessas podem ser quebradas.
Game over, Dante! Tsc tsc tsc.
A narrativa é pelo ponto de vista dele e eu acho bem interessante ver os fatos sob a ótica masculina. O enredo não enrola e isso me surpreendeu, rapidamente já vemos interação entre os principais.
Surge, então, uma amizade, mas que vai ficando cada vez mais complicada, pois Dante não aguenta vê-la com alguém (e vice e versa). Rola aquele ciúme!
Clara sonha com uma vida que ele não acredita mais que possa existir e a aproximação desses opostos rende muito conteúdo. Ela é exagerada em alguns comportamentos/falas (demais!), fiquei mais ''do lado'' do mocinho do que do dela.
Os capítulos são curtos e fluem. Os personagens secundários aparecem sem desviar o foco dos principais (gosto disso). É bem clichê, mas com aquele tipo de plot twist que nunca perde a graça.
Além do romance, me peguei rindo em vários momentos com algumas falas. Certos diálogos me deram uma vergonha alheia (mas acredito que a proposta era essa, tornar também a leitura mais leve). Se não foi, tornou mesmo assim. Você torce por eles, anseia por mais e mais romance e ainda dá boas risadas.
Clara é bem radical em alguns aspectos. Houveram algumas falas que eu acho que ninguém diria ''na vida real'', tanto da parte dela, quanto da dele, por isso achei exagero em alguns pontos.
De todo modo, com ela, Dante aprendeu que, em algumas pessoas, vale a pena a gente confiar.
Adendo: a edição tá um capricho!
Já conheciam? Gostam de livros com esse tipo de clichê?